É comum ver estrelas do esporte, tanto ativas quanto aposentadas, tentarem uma chance no pôquer. Aqui no 888poker, temos até a lenda do futebol, Denílson, como um embaixador.
Outras figuras do esporte ativas na cena do pôquer são o antigo jogador do New England Patriot, Richard Seymour, sete vezes presente no Jogo das Estrelas; o jogador olímpico mais premiado na história, Michael Phelps; Orel Hershiser, que passou 18 temporadas jogando no Major League Baseball; e os jogadores da NBA Paul Pierce, Shawn Marion e Gilbert Arenas.
Além disso, vários atletas usam o pôquer como um veículo para dar suporte a suas várias iniciativas de caridade. Por exemplo, todos os anos o antigo jogador defensivo do Miami Dolphins e integrante do Hall of Fame da NFL, Jason Taylor, apresenta um torneio de pôquer de caridade no Seminole Hard Rock Casino, em Hollywood, Flórida. O evento ajuda a fundação Jason Taylor, que ajuda crianças carentes no sul da Flórida. E depois há Tiger Woods, que apresenta um evento de caridade anual em conjunto com o World Poker Tour.
No entanto, o pôquer não é para todos. Na verdade, há alguns atletas por aí que ficariam melhores se evitassem o jogo. Abaixo está nossa lista de 10 atletas de esportes diferentes que são muito irresponsáveis, loucos ou emocionalmente instáveis para adotar uma "poker face".
10. Takkarist McKinley (Futebol americano)
Se você viu a peneira da NFL deste ano, é claro que se lembra do destaque que apareceu no final da primeira rodada. Foi quando o jogador defensivo da UCLA, Takkarist McKinley, foi o 26º selecionado geral, pelo Atlanta Falcons, e incendiou as redes sociais.
"Me multem depois", disse o empolgado McKinley depois de soltar um palavrão na televisão ao vivo. McKinley estava emocionalmente agressivo em tributo a sua avó falecida, que não estava lá para ver seus sonhos de futebol se tornarem realidade. Alguns acharam seu comportamento desrespeitoso, enquanto outros ficaram tocados por sua paixão.
Para o pôquer, conter suas emoções é importante. Por mais que amaríamos ver a reação de McKinley a uma grande vitória de torneio de pôquer, achamos que alguns surtos ocasionados por tilt evitariam que isso acontecesse.
9. Mike Milbury (Hóquei)
Atualmente, ele é um analista da NHL na NBC, mas antes disso ele passou 12 temporadas jogando para o Boston Bruins. Ele realizou erros controversos em ambas posições. Como jogador, Milbury golpeou um torcedor na cabeça com seu tênis, o que resultou em uma suspensão de seis jogos e em arenas instalando painéis mais altos ao redor da pista de gelo.
Ano passado, Milbury chegou às manchetes depois de surtar quando as câmeras pegaram um jogador dançando durante o aquecimento dos pré-jogos. Não foi grande coisa, mas a resposta de Milbury foi exacerbada, passou dos limites e, de acordo com alguns, tinha tons racistas.
Para ter sucesso no pôquer, os jogadores devem exibir a habilidade de tomar sábias decisões. Milbury fez o oposto em várias ocasiões ao longo de sua carreira. Ele provavelmente deveria pular o pôquer e assumir um jogo em que pudesse participar sozinho, como golfe.
8. John Daly (Golfe)
Falando em golfe, John Daly não seria um bom jogador de pôquer. O "Wild Thing", que tem 18 vitórias profissionais, revelou em sua autobiografia de 2006 que tem um problema com jogatina. Ele afirmou ter perdido de US$ 50 a US$ 60 milhões nos 15 anos antes do lançamento do livro. Ele também supostamente perdeu mais de um milhão de dólares jogando em uma máquina de caça-níqueis de US$ 5.000 em Las Vegas.
É importante para os jogadores do pôquer praticarem o jogo responsável. Se alguém tiver dificuldade com isso, como Daly, então, é de seu próprio interesse evitar o jogo.
7. Kurt Busch (NASCAR)
Condutor do Ford Fusion Nº 41, Busch é um dos nomes mais reconhecidos em todo o mundo da corrida. Ainda ativo no circuito, as chances são de que ele nem teria tempo para jogar pôquer. Isso é uma boa coisa, já que sua natureza controversa provavelmente não o levaria ao sucesso.
Ao longo dos anos, Busch bateu em outros carros de corrida, entrou em brigas e lançou discursos cheios de xingamentos. Ele também foi suspenso em 2015 após alegações de violência doméstica. Na última década, não houve um ano em que Busch não se meteu em encrencas.
Suas habilidades de concentração e capacidade de lidar com situações de muita pressão podem torná-lo um ótimo jogador de pôquer, mas achamos que ele teria problemas para encontrar o balanço necessário para o sucesso.
6. Amar’e Stoudemire (Basquete)
O jogador de basquete de 2,08 metros esteve na NBA de 2002 a 2016, e por mais que curtisse uma carreira de sucesso, ela foi regada a acessos de raiva. Por exemplo, em 2012 ele deixou a American Airlines Arena com seu braço em uma tipoia. Por quê?
Essa não foi uma lesão causada pelo basquete. Em vez disso, ele teve um ataque de raiva, socou uma proteção de extintor de incêndio e cortou sua mão esquerda. Mais tarde em sua carreira, ele entrou em uma rixa no Twitter com um torcedor e usou expressões homofóbicas, que resultou em uma multa de US$ 50.000.
O pôquer requer resistência, e Stoudemire não parece ter o necessário.
5. Serena Williams (Tênis)
Serena Williams pode ser para o tênis o que Phil Hellmuth é para o pôquer: o maior mau perdedor do jogo. Como o "Poker Brat", Williams demonstrou pouco coleguismo em mais de uma ocasião.
"Vou pegar essa bola em enfiar na sua [palavrão] goela", Williams disse uma vez a um juiz de linha, esbravejando depois de ser culpada de uma falta por pé.
Se você procurar no Google "Temperamento de Serena Williams", encontrará resultados como as manchetes "Serena Williams e os 20 piores acessos de raiva na história do tênis" e "ESPN é complacente com o mal exemplo dos acessos de raiva de Serena Williams". Se fizer o mesmo para Hellmuth, encontrará títulos semelhantes.
Dito isso, Hellmuth é o mais ornamentado jogador de pôquer na história. Tanto ele quanto Williams claramente têm uma paixão por seus respectivos jogos, então se ela fizesse a transição, não daria para dizer o que ela poderia conquistar.
4. Grayson Allen (Basquete)
A estrela de basquete colegial da NCAA saiu nas notícias nacionais no ano passado após derrubar seus oponentes intencionalmente. Primeiro, foi Raymond Spalding de Louisville, e depois Xavier Rathan-Mayes de FSU. Na temporada seguinte ele disse que esses incidentes não aconteceriam mais, mas aí derrubou Steven Santa Ana de Elon Phoenix. Tudo isso vindo do capitão do time!
Para ficar pior, Allen não assumiu nada do que fez. No início, a falta de disciplina sugeriu que a equipe aceitava seu mau comportamento, mas eventualmente, ele foi destituído de seu título de "Capitão do time" e suspenso indefinidamente, apesar de ter voltado a jogar no começo deste ano.
Allen tem problemas de raiva, e suas artimanhas de tropeços são como tentar fisgar jogadores inexperientes no pôquer. Se ele entrasse no jogo, há uma boa chance dele burlar as regras do jogo e de etiqueta para que pudesse vencer.
3. Rob Gronkowski (Futebol americano)
O jogador de tight end do New England Patriots, conhecido por todos como "Gronk", é uma fera no campo. Fora de campo, ele desenvolveu uma reputação como homem selvagem. Seu “Gronk Party Ship” e “Gronk Party Bus” se tornaram lendários. Ele apareceu na capa da revista GQ, curte a vida noturna e pode relembrar a alguns fãs do pôquer o Dan Bilzerian.
Recentemente, o comportamento de Gronk fora do limite resultou na impossibilidade da "fritada" do antigo atleta da Red Sox, David Ortiz, ir ao ar na televisão. O motivo – as piadas de Gronkowski eram extremas.
Nada disso significa que ele seria um mau jogador de pôquer, mas estar em Las Vegas pode ser perigoso para aqueles que gostam de uma festa. Ainda assim, não dá para deixar de pensar que o pôquer seria um jogo mais divertido com Gronk nele. Ele tende a trazer a festa, e seria legal vê-lo jogar junto com o antigo jogador dos Patriots, Richard Seymour.
2. Lonzo Ball (Basquete)
Em 22 de junho, Ball foi o segundo selecionado geral em uma peneira da NBA de 2017, pelos Los Angeles Lakers. A previsão é de que ele se torne uma estrela e espera-se que curta a carreira do Hall of Fame. Não teríamos um problema com Ball jogando pôquer, mas o problema é que ele pode estar acompanhado de seu pai sem noção, LaVar.
LaVar chegou às manchetes após dizer que seu filho era melhor que Stephen Curry, LeBron James e Russell Westbrook. Ele então lançou um tênis de US$ 495 sob sua marca Big Baller, sendo muito criticado por isso. Parece que ele adora chamar atenção, e ser humilde não está em suas habilidades. Ele até foi chamado de "a pior coisa que aconteceu com o basquete nos últimos cem anos".
Seria ótimo ter alguém com o calibre do Lonzo Ball envolvido no pôquer, mas não se isso significasse que seu pai não o permitiria ser seu próprio dono. A última coisa que o jogo precisa é de alguém como LaVar se tornar a pior coisa a acontecer com o pôquer nesse século.
1. Connor McGregor (MMA)
Admitimos que ter a estrela do UFC, Connor McGregor, no pôquer seria altamente divertido. Ele, sem dúvida, entraria no jogo pensando que poderia chegar aos principais competidores imediatamente, assim como está fazendo com seu próximo combate de boxe contra Floyd Mayweather, que deixou sua aposentadoria especialmente para derrubar o irlandês.
Essa já está sendo nomeada como uma das melhores lutas de boxes, apesar da maioria dos especialistas prever uma vitória fácil de Mayweather. Ame-o ou odeie-o, não dá para negar que McGregor é uma força desejando tentar coisas novas. Ele é impetuoso e arrogante, mas ainda assim, talentoso e confiante.
Seria ótimo vê-lo trazer sua fortuna às mesas de pôquer para enfrentar alguns dos melhores jogadores como, Phil Ivey e Chris Moorman, mas ele provavelmente tem uma chance ainda menor contra eles se comparado à sua chance contra Mayweather.
McGregor é uma espécie física superior, e enquanto há certamente um grande aspecto mental que vem com artes marciais mistas, o pôquer requer um tipo diferente de fortaleza mental. Prevemos que suas habilidades não serão transferidas para o pôquer, mas nunca saberemos a menos que ele pegue um lugar no jogo!